Clique em Leia Mais !Brasil enfrenta Japão para cair ainda mais no ranking da Fifa
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A seleção brasileira entra em campo logo às 9 horas da manhã desta
terça-feira. O rival da vez é até um pouco mais renomado, o Japão, mas
nem mesmo uma vitória deve garantir ao Brasil uma melhor posição no
ranking da Fifa. Pelo contrário. O mais provável é que o time de Mano
Menezes ainda caia mais algumas posições.
A pontuação do ranking é definida por uma média ponderada dos últimos
quatro anos de cada seleção, sempre com o ano atual valendo mais na
classificação. Cada partida é computada depois de uma conta de
multiplicação que envolve quatro fatores: o resultado (vitória, empate
ou derrota), o peso do jogo (para qual competição serve a partida), a
posição do rival no ranking e a confederação a que o adversário
pertence.
Logo em uma primeira análise, o Brasil já leva uma grande desvantagem em relação aos rivais. Como está garantido na Copa do Mundo de 2014 como país sede, a seleção de Mano Menezes está fora das eliminatórias e só disputa amistosos. Assim, o peso do jogo é sempre equivalente a 1 nas contas da Fifa. Por outro lado, cada partida de eliminatória tem um peso de 2,5.
Para piorar, os rivais escolhidos pela CBF fazem com que a vitória valha ainda menos pontos para a seleção brasileira. A força do adversário entra em dois fatores da conta. Um deles é definido justamente pela posição do time no ranking. Para definir este número, basta subtrair o lugar na classificação de 200. Este fator é de 199 para quem enfrenta a líder Espanha (200 – 1) e de 186 para quem pega o Brasil (200 – 14), por exemplo.
Para completar a conta, o Brasil ainda perde pontos por enfrentar rivais que não são da América do Sul ou da Europa. O último fato da conta leva em consideração justamente as confederações das equipes. Cada continente tem um fator e, na conta, é feita uma média dos fatores das equipes envolvidas. Como as equipes asiáticas tem fator 0,86, enfrentar o Japão faz com que a seleção brasileira perca pontos nas contas finais.
Isso tudo faz com que uma vitória da Espanha sobre a Geórgia valha mais que um triunfo brasileiro sobre o Japão (855 a 494), mesmo que os nipônicos estejam 42 posições a frente que os georgianos no ranking da Fifa.
Para piorar mais ainda, o Brasil vai perder os pontos relativos a outubro de 2008, que entram na conta com peso de 20%. Na época, a seleção comandada por Dunga podia até não convencer, mas conquistava pontos importantes para o ranking porque disputava as eliminatórias para a Copa. Desta vez, serão descartados os pontos referentes a uma vitória sobre a Venezuela e a um empate com a Colômbia.
Com todas as contas, se ganhar do Japão, o Brasil vai atingir 994 pontos na próxima lista divulgada pela Fifa, sete a menos do que já possui hoje. Sem empatar, o número cai para 969. Se perder, a seleção terá 956 pontos no próximo ranking. Atual 20º colocado, o Equador é um dos que deve passar o time de Mano Menezes: vai a 1032 pontos se bater a Venezuela.
Logo em uma primeira análise, o Brasil já leva uma grande desvantagem em relação aos rivais. Como está garantido na Copa do Mundo de 2014 como país sede, a seleção de Mano Menezes está fora das eliminatórias e só disputa amistosos. Assim, o peso do jogo é sempre equivalente a 1 nas contas da Fifa. Por outro lado, cada partida de eliminatória tem um peso de 2,5.
Para piorar, os rivais escolhidos pela CBF fazem com que a vitória valha ainda menos pontos para a seleção brasileira. A força do adversário entra em dois fatores da conta. Um deles é definido justamente pela posição do time no ranking. Para definir este número, basta subtrair o lugar na classificação de 200. Este fator é de 199 para quem enfrenta a líder Espanha (200 – 1) e de 186 para quem pega o Brasil (200 – 14), por exemplo.
Para completar a conta, o Brasil ainda perde pontos por enfrentar rivais que não são da América do Sul ou da Europa. O último fato da conta leva em consideração justamente as confederações das equipes. Cada continente tem um fator e, na conta, é feita uma média dos fatores das equipes envolvidas. Como as equipes asiáticas tem fator 0,86, enfrentar o Japão faz com que a seleção brasileira perca pontos nas contas finais.
Isso tudo faz com que uma vitória da Espanha sobre a Geórgia valha mais que um triunfo brasileiro sobre o Japão (855 a 494), mesmo que os nipônicos estejam 42 posições a frente que os georgianos no ranking da Fifa.
Para piorar mais ainda, o Brasil vai perder os pontos relativos a outubro de 2008, que entram na conta com peso de 20%. Na época, a seleção comandada por Dunga podia até não convencer, mas conquistava pontos importantes para o ranking porque disputava as eliminatórias para a Copa. Desta vez, serão descartados os pontos referentes a uma vitória sobre a Venezuela e a um empate com a Colômbia.
Com todas as contas, se ganhar do Japão, o Brasil vai atingir 994 pontos na próxima lista divulgada pela Fifa, sete a menos do que já possui hoje. Sem empatar, o número cai para 969. Se perder, a seleção terá 956 pontos no próximo ranking. Atual 20º colocado, o Equador é um dos que deve passar o time de Mano Menezes: vai a 1032 pontos se bater a Venezuela.
Renan Teixeira ainda confia na salvação do Sport
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Expulso contra o Atlético-MG por externar sua insatisfação com a arbitragem do jogo, o volante Renan Teixeira agora só quer saber de pensar no futuro do Sport no Brasileirão. Ele não estará em campo diante da Ponte Preta, nesta quinta-feira, na Ilha do Retiro, mas se mostra esperançoso com o desempenho do time diante da torcida.
"Nossa situação é muito complicada, mas o que nos conforta é que fizemos um bom jogo. Voltamos chateados com o placar, mas esperançosos. Ficamos muito revoltados com o que aconteceu lá, mas agora temos que pensar no próximo jogo."
Renan Teixeira evitou criticar diretamente o árbitro da partida com o Atlético-MG. Mesmo assim, o volante reclamou de uma possível “inversão de papéis” na Justiça Desportiva.
"Até agora estou sem dormir. Quero externar a revolta de todo o grupo com o que aconteceu. Acabei sendo expulso e deverei ir a julgamento. Posso pegar alguns jogos, enquanto o árbitro, que deveria ser apenas um coadjuvante, criou toda essa situação, passou a ser o ator principal e provavelmente não acontecerá nada com ele."
O volante garantiu que os jogadores não pretendem desistir mesmo sabendo que as chances de queda para a Série B são grandes.
"Enquanto houver chances, e existe, nós vamos lutar. Agora, nós pegaremos a Ponte Preta e o Palmeiras enfrenta o Bahia. Quem sabe o Palmeiras não vence o Bahia e a gente fica mais perto. Depois, pegamos o último colocado e podemos ficar mais perto ainda. Agora, é pensar em vencer o próximo jogo para depois ver no que vai dar."
Renan Teixeira evitou criticar diretamente o árbitro da partida com o Atlético-MG. Mesmo assim, o volante reclamou de uma possível “inversão de papéis” na Justiça Desportiva.
"Até agora estou sem dormir. Quero externar a revolta de todo o grupo com o que aconteceu. Acabei sendo expulso e deverei ir a julgamento. Posso pegar alguns jogos, enquanto o árbitro, que deveria ser apenas um coadjuvante, criou toda essa situação, passou a ser o ator principal e provavelmente não acontecerá nada com ele."
O volante garantiu que os jogadores não pretendem desistir mesmo sabendo que as chances de queda para a Série B são grandes.
"Enquanto houver chances, e existe, nós vamos lutar. Agora, nós pegaremos a Ponte Preta e o Palmeiras enfrenta o Bahia. Quem sabe o Palmeiras não vence o Bahia e a gente fica mais perto. Depois, pegamos o último colocado e podemos ficar mais perto ainda. Agora, é pensar em vencer o próximo jogo para depois ver no que vai dar."
Renan ainda confia que o Sport ficará na série A
(Fonte: globoesporte.com)
Guardiola está na mira do Milan
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Com o Milan em má fase neste início de temporada, a família Berlusconi,
proprietária do clube, sonha em contratar o técnico Pep Guardiola para
resolver os problemas da equipe. E, de acordo com os jornais italianos, o
ex-Primeiro Ministro italiano, Silvio Berlusconi, já está fazendo os
primeiros movimentos para trazer o ex-treinador do Barcelona, que
atualmente está curtindo as “férias” do futebol em Nova York.
Berlusconi e sua filha Bárbara, que também é dirigente do clube rossonero já encarregaram o vice-presidente do Milan, Adriano Galliani, para viajar aos Estados Unidos e fazer o primeiro contato com Guardiola. De acordo com o Gazzetta dello Sport, o dirigente já teria uma reunião marcada com o ex-técnico do Barcelona para este final de semana, mas poderia adiar o compromisso para não demonstrar publicamente a desconfiança sobre o trabalho do atual treinador milanês, Massimiliano Allegri.
Ainda de acordo com o jornal, mesmo que Guardiola esteja mais propenso a acertar com algum clube da Inglaterra ou mesmo com o alemão Bayern de Munique, nenhuma dessas equipes está disposto a contratar o técnico a esta altura da temporada. O Tottenham teria até feito um primeiro contato com o espanhol, mas o fato de o clube inglês ter assinado ainda antes do início da temporada o vínculo com André Villas Boas dificultaria um possível negócio entre os Spurs e o ex-comandante do Barça.
A Gazzetta dello Sport também cita que a instabilidade de Allegri tem grande possibilidade de derrubá-lo do Milan ainda antes do final desta temporada e, por isso, a contratação de Pep Guardiola se tornaria uma solução viável para a recuperação do time. Atualmente em décimo no Campeonato Italiano, o clube rossonero estaria pensando em contar com o treinador espanhol tão vitorioso no Barcelona para voltar a competir com os grandes clubes europeus nas principais competições, e Berluscono seria o maior interessado em viabilizar esse negócio.
Berlusconi e sua filha Bárbara, que também é dirigente do clube rossonero já encarregaram o vice-presidente do Milan, Adriano Galliani, para viajar aos Estados Unidos e fazer o primeiro contato com Guardiola. De acordo com o Gazzetta dello Sport, o dirigente já teria uma reunião marcada com o ex-técnico do Barcelona para este final de semana, mas poderia adiar o compromisso para não demonstrar publicamente a desconfiança sobre o trabalho do atual treinador milanês, Massimiliano Allegri.
Ainda de acordo com o jornal, mesmo que Guardiola esteja mais propenso a acertar com algum clube da Inglaterra ou mesmo com o alemão Bayern de Munique, nenhuma dessas equipes está disposto a contratar o técnico a esta altura da temporada. O Tottenham teria até feito um primeiro contato com o espanhol, mas o fato de o clube inglês ter assinado ainda antes do início da temporada o vínculo com André Villas Boas dificultaria um possível negócio entre os Spurs e o ex-comandante do Barça.
A Gazzetta dello Sport também cita que a instabilidade de Allegri tem grande possibilidade de derrubá-lo do Milan ainda antes do final desta temporada e, por isso, a contratação de Pep Guardiola se tornaria uma solução viável para a recuperação do time. Atualmente em décimo no Campeonato Italiano, o clube rossonero estaria pensando em contar com o treinador espanhol tão vitorioso no Barcelona para voltar a competir com os grandes clubes europeus nas principais competições, e Berluscono seria o maior interessado em viabilizar esse negócio.
Felipe Anderson, sobre interesse do Milan: 'Se for bom, vamos pensar'
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O meia Felipe Anderson diz não saber do interesse do Milan (ITA) nele, mas se mostrou aberto a ouvir propostas do clube italiano, desde que sejam boas para ele e o Santos.
Após brilhar na vitória sobre o Botafogo, na última quarta-feira, no Engenhão, o camisa 10 alvinegro comentou sobre o interesse do Milan.
- Cheguei a ver isso no Twitter, as pessoas comentando. Mas ainda não chegou nada diretamente, nenhuma informação. Então não posso tirar nenhuma conclusão sobre isso, porque não sei se é certo. Se for bom para o Santos e para mim, vamos pensar com carinho - afirmou, à Rádio Estadão/ESPN.
A possibilidade de Felipe Anderson se transferir para o time italiano surgiu em reunião entre o presidente santista, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, e Adriano Galliani, vice-presidente do Milan, mês passado. O goleiro Rafael é outro nome que agrada, mas não é a prioridade do clube rossonero. Os italianos ainda não discutiram salários ou condições contratuais com o meia do Peixe, mas as negociações podem começar em breve.
Sobre o triunfo no Rio de Janeiro, Felipe aproveitou para destacar a força do elenco santista, mesmo sem Neymar, e comentou sobre a bronca dada pelo técnico Muricy Ramalho no vestiário.
- O Muricy cobra muito quando está tudo ruim. Assimilamos bem, corrigimos tudo no intervalo.
Precisávamos deste choque para jogar bem no segundo tempo. Encaixamos a marcação no meio campo. E mesmo sem Neymar, né, as pessoas falam quer a gente não vence sem ele.
Após derrota, Liedson critica Dorival e reclama de atraso de salários no Fla
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O Flamengo voltou a ficar estacionado na tabela do Brasileirão e a derrota para o Corinthians, nesta quarta-feira, não expôs apenas o momento ruim do time na competição – agora são três partidas seguidas sem vencer – mas o extracampo conturbado do clube.
Autor do segundo gol rubro-negro, Liedson criticou a falta de organização do clube que completou, ontem, o 15 dia sem pagar os salários sem referentes a setembro.
– Estão acontecendo essas coisas, mas temos de trabalhar. Uma hora vamos ter de receber. Eu dependo do salário que está atrasado igual aos dos companheiros. O Flamengo tem de melhorar fora de campo também – disparou.
Não bastasse essa situação, o Levezinho perdeu espaço entre os titulares e não gostou de ter sido sacado pelo técnico Dorival Júnior.
O atacante não entendeu o motivo de ter sido barrado pelo treinador nos dois treinos que antecederam o confronto de ontem
– Tenho que respeitar a opção do Dorival, mas ele me tirou do nada, as pessoas erram – comentou.
Juninho elogia estrutura são-paulina e critica a do Vasco
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A derrota por 2 a 0 para o São Paulo reduziu a vantagem do Vasco para o time paulista para apenas um ponto. Agora, o Tricolor possui 49 pontos. As oscilações do campeonato foram citadas pelo Reizinho. O ídolo da torcida contou que o time já sofreu com as dificuldades encontradas ao longo do caminho. No entanto, elogiou os resultados positivos já conquistados pela equipe.
O meia enalteceu a estrutura dos rivais e criticou a do Vasco. Para completar, o meia disse que os jogadores esperam uma organização melhor, mas frisou que a equipe vai lutar até o fim pela classificação para a Libertadores.
- Desde o início da temporada estamos, com dificuldades e sofrimento, mas o time vem conseguindo resultados heroicos. No São Paulo nunca falta nada, tem profissionalismo e no Vasco nunca sabem como vão resolver as coisas. Estamos esperando uma organização melhor e vamos brigar até o fim - concluiu o meia.
O meia enalteceu a estrutura dos rivais e criticou a do Vasco. Para completar, o meia disse que os jogadores esperam uma organização melhor, mas frisou que a equipe vai lutar até o fim pela classificação para a Libertadores.
- Desde o início da temporada estamos, com dificuldades e sofrimento, mas o time vem conseguindo resultados heroicos. No São Paulo nunca falta nada, tem profissionalismo e no Vasco nunca sabem como vão resolver as coisas. Estamos esperando uma organização melhor e vamos brigar até o fim - concluiu o meia.
Após sair de campo derrotado, em casa, Juninho confessou que a briga é difícil e lembrou da diferença de pontos perdida. O meia afirmou que, como consequência, o Tricolor paulista seguirá mais confiante para o restante do campeonato, mas ressaltou que a classificação pelo Campeonato Brasileiro à Libertadores ainda depende só do Vasco.
- A briga é acirrada. Agora é só um ponto de diferença, mas é muita coisa. O São Paulo venceu o clássico e está com mais confiança. Depende só de nós - disse.
Com belo 2º tempo, Corinthians vence o Flamengo por 3 a 2
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| Paulo André marcou mais um de seus gols de cabeça. |
Fora da disputa pelo título e desinteressado na elite do futebol nacional, o Corinthians chegou aos 42 pontos e está muito próximo de alcançar a "matemática" dos 45, que afasta qualquer possibilidade de rebaixamento no Brasileiro. Em contrapartida, o Flamengo segue preocupado: o time rubro-negro está estacionado 35, oito acima do Sport, primeiro clube dentro da zona de rebaixamento para a Série B.
O Corinthians pode entrar de férias já no próximo final de semana. A equipe alvinegra encara no próximo sábado, às 21h (de Brasília), a Portuguesa, no Estádio do Canindé. Por outro lado, o Flamengo, na mesma data, mas às 18h30, enfrentará o Cruzeiro, que reencontrou o caminho das vitórias depois de sete duelos sem resultados positivos, no Rio de Janeiro.
O JOGO
Empolgado pela escalação de Emerson, liberado para retornar aos gramados depois de o STJD publicar nesta quarta-feira a redução da pena do jogador, o Corinthians começou a partida acuando o Flamengo no campo defensivo. Ao lado de Romarinho, o grande herói da decisão da Copa Libertadores se movimentou pelos dois lados do campo e dificultou (e muito) o trabalho da defesa do adversário carioca.
Apesar do maior volume de jogo corintiano, o Flamengo foi quem comemorou primeiro no Estádio do Pacaembu. Na primeira grande chegada, a equipe comandada por Dorival Júnior superou o goleiro Cássio. Aos 29min, depois de cobrança de falta pelo lado esquerdo, o estreante zagueiro Renato Santos, ex-Avaí, em posição duvidosa, escorou o cruzamento e abriu o marcador no duelo entre os dois clubes de maior torcida no País.
O gol não mudou a maneira do Corinthians se comportar em campo. Sem uma referência ofensiva, o time de Parque São Jorge sofreu para entrar na fechada defesa flamenguista. Muito marcado, Douglas não conseguiu ditar o ritmo ofensivo dos mandantes; melhor para os cariocas, que terminaram em vantagem a primeira etapa na capital paulista.
O domínio corintiano da primeira etapa se manteve nos minutos de abertura da etapa complementar. Com maior infiltração na defesa adversária, o clube do Parque São Jorge não demorou a empatar. Aos 15min, Fábio Santos aproveitou cochilo da zaga rival, levou a bola até a linha de fundo e cruzou na medida para Edenílson apenas desviar para as redes.
Responsável pela assistência para o gol de Edenílson, Fábio Santos cresceu na partida. O lateral esquerdo por pouco não virou a partida em grande jogada. Aos 21min, o camisa 6 arrancou pelo meio, tabelou com Emerson, invadiu a área e bateu de pé direito para o gol. O goleiro Felipe, destaque flamenguista no jogo, evitou o segundo tento corintiano no Pacaembu.
O camisa 1, entretanto, não parou o zagueiro Paulo André. Aos 30min, Douglas cobrou escanteio na medida para o defensor, que se livrou da marcação de Welinton e cabeceou sozinho para o gol. Felipe, bem colocado, nada pôde fazer após o desvio. Antes do final do jogo, Edenílson puxou contra-ataque e rolou para Emerson anotar o terceiro e sacramentar o resultado positivo para o Corinthians, agora mais próximo das merecidas "férias". Nos acréscimos, Liedson diminuiu para os visitantes.
Inter goleia vice-líder Atlético-MG e ganha sobrevida na busca pelo G-4
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Sem dificuldades, o Internacional recebeu o Atlético-MG, vice-líder do Brasileirão, e goleou. O time gaúcho fez 3 a 0, ajudou o arquirrival Grêmio, que pode assumir a segunda colocação, e voltou a se aproximar do G-4 da competição. O Galo se complica na busca pela liderança e ainda pode cair uma posição nesta rodada.
O Colorado chega aos 45 pontos. Com a derrota do Vasco da Gama para o São Paulo, a equipe fica a cinco pontos do G-4, aumentando as chances de figurar na principal competição continental. O Atlético-MG se vê duplamente prejudicado na rodada: o Fluminense venceu seu compromisso e abriu nove pontos de frente e o Grêmio, caso vença o Sport nesta quinta-feira, ultrapassa o time mineiro.
Na próxima rodada, o Inter vai até Goiânia, onde visita o Atlético-GO, no sábado. Já o Galo volta a Belo Horizonte, onde recebe o Sport, na Arena Independência, no domingo.
ERROS DE PASSE E POUCA CRIATIVIDADE NO PRIMEIRO TEMPO
Apesar de o Atlético-MG ter mostrado mais ofensividade nos primeiros minutos de jogo, o Internacional foi quem ditou o ritmo na primeira metade do primeiro tempo. A primeira chance clara da partida foi aos 5 minutos, quando Serginho arrancou pela direita em jogada individual, invadiu a área e tentou o cruzamento. A bola desviou no braço de Bollati, mas o árbitro nada marcou. A partir de então, o Inter passou a dominar as ações ofensivas.
Mesmo com mais posse de bola, o Colorado teve dificuldades para superar a boa defesa atleticana. A chance mais clara de gol dos gaúchos foi apenas aos 23, quando Cassiano cruzou da direita e encontrou Rafael Moura livre na área. O He-Man cabeceou no contra-pé de Giovanni, mas o goleiro conseguiu dar um tapa na bola e fazer uma defesa milagrosa, mandano para escanteio.
Durante os dez minutos seguintes, o Inter seguiu atacando constantemente. Fred, Dátolo e Cassiano davam trabalho à zaga alvinegra, municiando Rafael Moura na área. Em duas oportunidades, os meias encontraram He-Man livre na área, mas o centro-avante foi pêgo em posição de impedimento.
Mas o Galo voltou a aparecer para a partida depois dos 30. Escudero teve a grande chance dos mineiros aos 32, quando foi lançado em velocidade, invadiu a área colorada e driblou parcialmente o goleiro Muriel. O argentino perdeu ângulo para o chute e cruzou para quem chegasse de trás, mas ninguém apareceu.
As ações se equilibraram a partir de então, mas ambos os times pecaram muito nos passes e, em função disso, encontraram dificuldades para chegar com perigo aos gols adversários. Somadas, as duas equipes totalizaram cerca de 40 erros de passe na primeira etapa.
COLORADO DOMINA E, SEM DIFICULDADES, GOLEIA
Em ritmo mais lento, o jogo recomeçou e quem voltou melhor dos vestiários foi o Galo. O time mineiro atacou mais, através de jogadas pelas laterais, mas ainda sem ser muito efetivo. Com a saída de Dátolo, substituído no intervalo, o Inter demorou um pouco a se reorganizar e voltar à partida
.
Mesmo ainda desorganizado, o Colorado acabou abrindo o placar aos 20 minutos. Após cobrança de escanteio de Lucas Lima, que entrou no lugar de Dátolo, a bola chegou em Fred, que rolou para Jackson na meia-lua. O zagueiro limpou a marcação e bateu para o gol, mandando no ângulo esquerdo do gol.
O Atlético-MG sentiu o baque. Nem mesmo as alterções de Cuca, que colocaram um time mais ofensivo em campo, ajudaram. O Inter continuou em cima, buscando ampliar a vantagem. Aos 28, Josimar lançou Cassiano na entrada da área e o atacante bateu rasteiro na saída de Giovanni. A bola bateu na trave direita e a zaga afastou.
A pressão colorada acabou dando resultado. Aos 33, Josimar cruzou da ponta direita, mas a bola foi muito forte e Dagoberto teve que sair da área para buscá-la. O atacante, então, cabeceou para dentro da área, encontrando Fred. O jovem meia fez um grande drible para cima de Rafael Marques e bateu rasteira, fazendo um golaço contra o clube onde se formou.
Dominando, tranquilamente, a partida, o time da casa conseguiu chegar ao terceiro sete minutos mais tarde. Dagoberto avançou na ponta esquerda, parou, driblou Marcos Rocha e levantou para a área. Cassiano subiu mais que toda a zaga atleticana e cabeceou para o fundo do gol, marcando o terceiro tento gaúcho da noite.
Dois minutos mais tarde, o Galo teve a chance de fazer um gol de honra. Neto Berola recebeu passe dentro da área, foi para cima da marcação e acabou derrubado por trás por Nei, fazendo o árbitro apontar pênalti. O atacante Jô, ex-colorado, bateu no meio do gol, mas Muriel defendeu com o pé. A partida acabou minutos depois.
FICHA TÉCNICA
INTERNACIONAL 3 X 0 ATLÉTICO-MG
INTERNACIONAL 3 X 0 ATLÉTICO-MG
Local: Beira-Rio, Porto Alegre (RS)
Data/hora: 10/10/2012 – 22h (de Brasília)
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Auxiliares: Alessandro A. Rocha Matos (Fifa-BA) e Rodrigo Pereira Joia (Fifa-RJ)
Cartões amarelos: Rafael Marques, Serginho (ATL) Josimar (INT)
Púbico Pagante/Total: 3.372/4.088
GOLS: Jackson - 20'/2ºT (1-0) Fred - 34'/2ºT (2-0) Cassiano - 41'/2ºT (3-0)
INTERNACIONAL: Muriel, Nei, Jackson, Ygor e Kleber; Bolatti, Josimar, Fred e Dátolo (Lucas Lima - Intervalo); Cassiano (Otávio - 43'/2ºT) e Rafael Moura (Dagoberto - 19'/2ºT) – Técnico: Fernandão.
ATLÉTICO-MG: Giovanni, Marcos Rocha, Rafael Marques, Leonardo Silva e Junior Cesar; Serginho (Neto Berola - 27'/2ºT) e Fillipe Soutto; Guilherme (Carlos Cesar - 15'/2ºT), Escudero (Leonardo - 35'/2ºT) e Bernard; Jô – Técnico: Cuca.