Sem mostrar um futebol bonito, de se encher os olhos, o Fluminense consegue vencer por uma baixa diferença de gols e, de três em três pontos, consegue se manter e até se distanciar na ponta da tabela do Brasileirão. Certo é que a eficiência do futebol do time das Laranjeiras lembro muito, nas devidas proporções, outros campeões brasileiros. Sem dar espetáculo, o Palmeiras, campeão de 1973, tem a melhor média de gols sofridos em toda a história da competição: 0,32/jogo.
Assim como o Fluminense de hoje, era raro ver o Palmeiras ganhar por mais de um gol de diferença. A eficiência se assemelha ao tricolor e a defesa idem. No gol, uma referência, um símbolo à defesa menos vazada: o goleiro Èmerson Leão. Hoje, Diego Cavalieri é pedido na Seleção Brasileira por suas grandes atuações.
- É claro que não estamos falando de qualidade técnica. Creio que o Palmeiras de 1973 fosse melhor, mas como estilo de jogo podem sim ser comparadas. Não eram equipes goleadoras, mas extremamente eficientes. Além disso, as defesas se destacam por sofrer poucos gols. Em 1973, o Palmeiras sofreu apenas 13 gols em 40 jogos.
Como cérebro do time, Ademir da Guia jogava um pouco mais recuado do que Deco, mas ambos chegavam bem à frente e pensavam as jogadas que terminavam em seus respectivos centravante. César, no caso do Palmeiras e Fred no caso do Fluminense. A defesa do Fluminense não tem nomes badalados, como Luiz Pereira e Alfredo, do alviverde paulista, mas Leandro Euzébio e Gum jogam juntos a muito tempo e, por isso, o entrosamento os torna uma defesa sólida: somente 18 gols sofridos em 28 jogos, tendo uma média de 0,64 por jogo.
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