Emerson Sheik está mesmo fora do clássico deste domingo, contra o Palmeiras. O atacante teve o seu pedido de efeito suspensivo aceito pelo relator do STJD, mas ele valerá apenas a partir de segunda-feira. Um novo julgamento está marcado para o próximo dia 28.
- O relator Paulo César Salomão se baseou no artigo 147 B (do Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que diz que o efeito suspensivo deve ser concedido a partir da segunda partida de suspensão, que será completada no domingo (cumpriu a automática contra o Figueirense). Vão dizer: "Ah, mas o Bernard conseguiu". Só que o caso dele era diferente, ele foi suspenso apenas por dois jogos, só faltava um. Era cabível. No caso do Sheik é diferente, ele estava denunciado em três artigos e pegou seis jogos...
Zanforlin disse que baseou o seu pedido de efeito suspensivo em duas vias. A primeira era essa mesma, que foi acatada pelo relator. A segunda, porém, que o dava alguma esperança de liberação para o Dérbi, se baseava no artigo 147 A, que diz que na suspeita de que ocorra redução de pena, o relator poder conceder esse direito.
- Estou tranquilo, acho que estão cumprindo a lei. Não vejo nenhum exagero por parte do relator - garantiu ele, confiante de que a pena será reduzida no novo julgamento.
Por conta da expulsão contra o Atlético-MG, o camisa 11 pegou seis jogos de gancho: dois por “assumir conduta contrária à ética ou disciplina desportiva” e mais quatro por “ofender alguém em sua honra”. Além de multa de R$ 20 mil. Na súmula, o árbitro Péricles Bassols escreveu que o atacante o chamou de “ladrão, filho da p... e safado”, além de chutar uma bola para dentro do campo, depois de sair, paralisando a partida.
Com Sheik fora, o técnico Tite escalará o argentino Martínez em sua vaga, atuando aberto pela esquerda. Assim, Romarinho jogará mais centralizado, com Danilo à direita. Sheik estará liberado para enfrentar o Botafogo, dia 23, no único jogo antes do julgamento.
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